Em um mundo onde não podemos viver com liberdade
Em um mundo onde não podemos ter a terra
Em um mundo onde nos cegam com inverdades
Em um mundo onde a fome nunca encerra
A pátria não existe para quem trabalha
A vida não é digna para quem batalha
O homem como nunca apenas produz
E todos, ao fim do túnel só enxergam uma luz
Luz que não é clara para todos
Caminhos que levam há dois finais
Um para a barbárie dos tolos
E outro para a tão sonhada sociedade de iguais
Seguir o caminho da luta
É caminhar em direção a vitória
Para que sejamos socialmente iguais e humanamente diferentes
Para que assim, não tenhamos classes e sejamos livres e conscientes
Marcius Minervini Fuchs