Voltamos a repressão ditatorial
Os Movimentos Sociais de luta são compostos por pessoas que, de alguma forma, são contrários à ordem vigente, confrontando-se assim com a concepção hegemônica de mundo. Compreendem que a construção de um novo homem é possível e “movimentam-se na sociedade” para explicitar seus projetos de cidade, campo, estado, país e mundo!
Neste ano, pudemos ver atos de repressão e de criminalização a movimentos sociais, parecendo-se em caráter e em truculência com os tempos idos da ditadura brasileira de 1964. Tais atrocidades foram vistas nos últimos atos públicos, marchas e acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina, no Rio Grande do Sul. Só no mês de Junho, duas mobilizações da via campesina foram reprimidas com violência, e dois acampamentos, em áreas cedidas ao MST, foram despejados e acompanhados da destruição de escolas, plantações e criações de animais no norte do estado Gaúcho. A Brigada Militar (policia do estado do RS) utilizou de violência e opressão, resultando em pancadaria, por parte da brigada, e reunião do Conselho superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul com intuito de tronar esse movimento social ilegal, classificando como formação de quadrilha, e atraso para o progresso da sociedade!
Não é de agora que essa violência aos Movimentos Sociais vem acontecendo. No ano de 2007 vimos também ocupações ocorridas em reitorias por estudantes, manifestando-se contrários a reforma universitária, e ao REUNI, entre suas pautas regionais. Muitas dessas ocupações acabaram com prisões e agressões por parte da polícia, tratando mais uma vez, militantes, que lutam por uma universidade pública gratuita e de qualidade, como bandidos, como criminosos.
No ato: “Fora Yeda” puxado pela Via Campesina, tendo como pauta: “Fora a corrupção do estado e essas políticas de implantação das transnacionais para sugar a vida de nossa terra só para o bem dos opressores”. O governo – com seus braços armados da PM – utilizou armas, gás lacrimogêneo (até em crianças), balas de borracha e os costumeiros cacetetes, transformando um ato pacífico dos movimentos de luta em um ato de violência do governo. Na ocupação a reitoria da UFBA em 2007, não foi diferente, onde estudantes manifestavam-se contra os decretos feitos pelo atual governo federal, e mais uma vez, foi usada força e violência, em mais um ato pacífico feito pelo movimento estudantil.
Porém, os Movimentos Sociais não rebaixam suas bandeiras! Seguem reafirmando suas reinvindicações, ganhando força, apesar da repressão. A consciência de classe, o posicionamento por e pela classe trabalhadora, comprova que somos a maioria da população e que é essa classe quem sustenta o modo de produção capitalista – e que por tal motivo, deve tomar em suas mãos o poder. Como dizem os camaradas do MST: “Se o campo não planta, a cidade não come”. Se a classe trabalhadora se conscientizar e lutar por seus direitos, a classe hegemônica (burguesia) cairá, e não mais os movimentos de luta serão vistos como criminosos.
O MEEF é solidário a todos os Movimentos Sociais oprimidos e criminalizados! Somos “contra a criminalização dos movimentos sociais e em defesa de suas livres manifestações” – deliberação retirada na Plenária Final do ENEEF-08!
Obs: Este texto foi produzido para o primeiro jornalex da R6 do ano de 2008 pela atual coordenação da Regional 6 da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física da qual faço parte!
Os Movimentos Sociais de luta são compostos por pessoas que, de alguma forma, são contrários à ordem vigente, confrontando-se assim com a concepção hegemônica de mundo. Compreendem que a construção de um novo homem é possível e “movimentam-se na sociedade” para explicitar seus projetos de cidade, campo, estado, país e mundo!
Neste ano, pudemos ver atos de repressão e de criminalização a movimentos sociais, parecendo-se em caráter e em truculência com os tempos idos da ditadura brasileira de 1964. Tais atrocidades foram vistas nos últimos atos públicos, marchas e acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina, no Rio Grande do Sul. Só no mês de Junho, duas mobilizações da via campesina foram reprimidas com violência, e dois acampamentos, em áreas cedidas ao MST, foram despejados e acompanhados da destruição de escolas, plantações e criações de animais no norte do estado Gaúcho. A Brigada Militar (policia do estado do RS) utilizou de violência e opressão, resultando em pancadaria, por parte da brigada, e reunião do Conselho superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul com intuito de tronar esse movimento social ilegal, classificando como formação de quadrilha, e atraso para o progresso da sociedade!
Não é de agora que essa violência aos Movimentos Sociais vem acontecendo. No ano de 2007 vimos também ocupações ocorridas em reitorias por estudantes, manifestando-se contrários a reforma universitária, e ao REUNI, entre suas pautas regionais. Muitas dessas ocupações acabaram com prisões e agressões por parte da polícia, tratando mais uma vez, militantes, que lutam por uma universidade pública gratuita e de qualidade, como bandidos, como criminosos.
No ato: “Fora Yeda” puxado pela Via Campesina, tendo como pauta: “Fora a corrupção do estado e essas políticas de implantação das transnacionais para sugar a vida de nossa terra só para o bem dos opressores”. O governo – com seus braços armados da PM – utilizou armas, gás lacrimogêneo (até em crianças), balas de borracha e os costumeiros cacetetes, transformando um ato pacífico dos movimentos de luta em um ato de violência do governo. Na ocupação a reitoria da UFBA em 2007, não foi diferente, onde estudantes manifestavam-se contra os decretos feitos pelo atual governo federal, e mais uma vez, foi usada força e violência, em mais um ato pacífico feito pelo movimento estudantil.
Porém, os Movimentos Sociais não rebaixam suas bandeiras! Seguem reafirmando suas reinvindicações, ganhando força, apesar da repressão. A consciência de classe, o posicionamento por e pela classe trabalhadora, comprova que somos a maioria da população e que é essa classe quem sustenta o modo de produção capitalista – e que por tal motivo, deve tomar em suas mãos o poder. Como dizem os camaradas do MST: “Se o campo não planta, a cidade não come”. Se a classe trabalhadora se conscientizar e lutar por seus direitos, a classe hegemônica (burguesia) cairá, e não mais os movimentos de luta serão vistos como criminosos.
O MEEF é solidário a todos os Movimentos Sociais oprimidos e criminalizados! Somos “contra a criminalização dos movimentos sociais e em defesa de suas livres manifestações” – deliberação retirada na Plenária Final do ENEEF-08!
Obs: Este texto foi produzido para o primeiro jornalex da R6 do ano de 2008 pela atual coordenação da Regional 6 da Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física da qual faço parte!
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